quinta-feira, 5 de novembro de 2009
Sentimento Perdido
O vento que sopra nossos cabelos
Já não é o mesmo,
Não vem mais soprando satisfação
Espalhando perfume de paixão
Levando consigo a solidão.
A lua sobre nós
Já não é a mesma,
Não vem ´´ enamorada ``
Com sombra iluminada
Da sua forma encantada
Amansar o coração.
Nem a vida...
...ó vida...
Não é mais a mesma.
No meio do nada
Deu uma revirada
Deixando-nos de cabeça para baixo.
E sem marcha cantada
Tornou-se lirismo puro,
Tão puro de amor
Que o egoísmo o deixou
Poluído e sem o vel
De magia e paixão.
Se tornando mero papel
De um livro de Jardel,
Onde vira-se a pagina e não volta atraz,
Com medo de rever
Os sentimentos vividos,
Mesmo sabendo que tal lirismo
Só se tem uma vez e nunca mais.
Ddida
Fácil Falar
Quando dizem o que são
Não pensam o que dizem,
Falam de profissão, falam do carro,
Da paixão, da mansão,
Do pai, da mãe, da tia,
Da prima, do irmão.
Mas nunca dizem o que realmente são.
Quando dizem o que são
Sempre falam de quem são,
Ou do que pensam ou dizem o que são.
Mas nunca dizem quem realmente são.
Sempre pensam ser alguém
Importante para algo importante.
E eu fico a questionar...
Porque algumas pessoas se iludem ao se enganarem
Pensando que o mundo precisa deles!
Como podemos precisar de alguém
Que nem sabe quem realmente é!
O maior problema é saber
Que se isto dito fato for
Não poderemos mais precisar de ninguém...
Nem mesmo nós!
Ddida
Quando dizem o que são
Não pensam o que dizem,
Falam de profissão, falam do carro,
Da paixão, da mansão,
Do pai, da mãe, da tia,
Da prima, do irmão.
Mas nunca dizem o que realmente são.
Quando dizem o que são
Sempre falam de quem são,
Ou do que pensam ou dizem o que são.
Mas nunca dizem quem realmente são.
Sempre pensam ser alguém
Importante para algo importante.
E eu fico a questionar...
Porque algumas pessoas se iludem ao se enganarem
Pensando que o mundo precisa deles!
Como podemos precisar de alguém
Que nem sabe quem realmente é!
O maior problema é saber
Que se isto dito fato for
Não poderemos mais precisar de ninguém...
Nem mesmo nós!
domingo, 25 de outubro de 2009
Ordem e Progresso
Fome e miséria
Morre o sorriso da criança,
Seca-se o sangue da veia Artéria.
Cópias inúteis do capitalismo
Implantadas pelas grandes nações.
Massacre canibalismo, chacina sem perdão
Tirou-se a pureza,
Colocou-se a miséria,
Inibiu a beleza para enriquecer o castelo
E os indígenas vestidos que vivem em malocas de pedra,
Por espadas foram feridos
E pelo poder sua cultura nega.
Enjaulados, reprimidos,
Surrados e constrangidos,
Negros homens, ´´ animais ´´
Falsa liberdade, pois não apanham mais,
Mas a pátria de falsidade,
Que lhes nega igualdade
Deixa na memória a saudade
Da irmandade que voltara jamais.
Época de temporal, seca imortal,
Bala perdida e fatal, felicidade artificial.
Exploração e manipulação,
Morte e inimiga sorte,
Individualismo e capitalismo
Injustiça e governo fascista.
Nação sem perdão,
Deixo um apelo então:
Brasil mande pegar o ladrão
Que soltou o frio larapio
E prendeu o povo irmão,
Exilou a igualdade decretando corrupção,
Cinco séculos de historia
Quinhentos anos na mão.
Repito e insisto dinovo,
Vai grande povo,
Conseguir o seu poder
Pois não tem nada a perder
Apenas a receber.
Ninguém nos impedirá,
Pois a verdade confesso
Só queremos concretizar
A Ordem e o Progresso